Talvez no silêncio da nudez
Os sussurros soltem a promessa
E a palavra se dispa de rubor
E se pinte no vermelho dos meus lábios
Picantes, mordazes,
Que t’atormentam a pele doce
Roçada suavemente,
Beijada em fúria,
Mordida em sofreguidão…
E nesse estado febril
Em que te deixo
Ser-te alívio da erecção
Plena e extensa
Em virginal deleite
Em estado de meretriz.
Talvez me tenhas no segundo
Eterno do tempo,
Onde os relógios são apenas
Olhares esquivos e sedutores,
E m’entregues tudo o que tens
Nas minhas cavernas
Lascivas e travessas.
Talvez no silêncio das palavras
Os corpos gritem
(o meu, o teu)
Que se amam!
Os sussurros soltem a promessa
E a palavra se dispa de rubor
E se pinte no vermelho dos meus lábios
Picantes, mordazes,
Que t’atormentam a pele doce
Roçada suavemente,
Beijada em fúria,
Mordida em sofreguidão…
E nesse estado febril
Em que te deixo
Ser-te alívio da erecção
Plena e extensa
Em virginal deleite
Em estado de meretriz.
Talvez me tenhas no segundo
Eterno do tempo,
Onde os relógios são apenas
Olhares esquivos e sedutores,
E m’entregues tudo o que tens
Nas minhas cavernas
Lascivas e travessas.
Talvez no silêncio das palavras
Os corpos gritem
(o meu, o teu)
Que se amam!
Vera Sousa Silva
2 comentários:
Talvez.
Sempre o talvez.
Que nos traz esperança.
Ualll!
Talvez, esse calor que sinto agora seja proveniente dessas palavras...
Quente,
Claro,
Sugestivo,
Ardente...
Adorei.
Simplesmente lindo... Eroticamente belo!
Fabricante...
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