Óh Deus, como sofre o poeta,
com seu demasiado sentir
seja por chorar ou sorrir
levando uma vida secreta.
Sempre visto como louco,
às margens do mundo,
vivendo como poucos
um silêncio profundo.
Afogando-se em versos,
em pensamentos incertos
confidenciando ao papel,
seu eterno companheiro fiel.
Entristece meu peito,
por assim desse jeito
como vêem os poetas.
De amar, são suspeitos,
malucos, esse é o conceito
outrora gênios seriam
eternos, alguns diriam;
recebemos a dádiva
de sermos diferentes;
em contraponto à maldição
de sermos incompreendidos.
Hugo Roberto Bher
4 comentários:
Oi Carmo!
Lindo poema este!
Boa continuação e conheça o meu Traspondo Barreiras.
Um grande abraço.
Acho que acima de tudo, somos intensos e entregues e crônicos do nosso tempo. Somos inteiros e por isso diferentes, pois tanta gente vive tudo pela metade.
Acima de tudo, somos misteriosos: http://laranjapsicodelica.blogspot.com/
;)
Adorei seu blog. Maravilhoso!
Já estou te seguindo. Voltarei, de certo, com mais demora. Abraços,
João, poeta.
Obs.: Se quiser e puder me seguir, vou gostar de ter seus coments.
Lindo!! adorei (:
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