Quem me dera ser o espelho onde tu vives. Sentir todo o teu eu: olhar com teus olhos, cheirar com teu nariz, ouvir com teus ouvidos, comer com tua boca, tactear com teu corpo. Ser um todo em ti. Sem deveres, nem remorsos nem aquela sensação de erro. E navegar em ti, dançando e cantando, sentindo cada onda como se fosse a última e ser um só em ti.
E, do espelho, reflectir todo o nada, todo o tudo, e o talvez, renascendo no teu peito, sendo livre dentro de ti, sem me pertencer. Ser a ti, mas não tu, nem tu a mim, é ser feliz.
É ser assim.
E, do espelho, reflectir todo o nada, todo o tudo, e o talvez, renascendo no teu peito, sendo livre dentro de ti, sem me pertencer. Ser a ti, mas não tu, nem tu a mim, é ser feliz.
É ser assim.
2 comentários:
Quase me sinto tentada a plagiar-te e levar as tuas palavras para o meu poiso.
obrigado pelo elogio (penso eu...), e bem vinda ! ;)
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