Quando lhe olho o rosto,
meu olhar não arrisca em fitar,
como se me era proposto,
toda a restante beleza do mundo.
Porque ela é o meu eu profundo,
a minha longínqua semelhança,
e tem um sorriso rasgado
que não me sai da lembrança.
E se ao reler o meu poema,
a recordo em todo o esplendor,
me corrói no corpo uma pena
de não a saber por inteiro,
não destinguir o bem do mal,
e questiono se meu olhar é verdadeiro
ou, porventura, até,
se a conheço tão bem afinal.
como se me era proposto,
toda a restante beleza do mundo.
Porque ela é o meu eu profundo,
a minha longínqua semelhança,
e tem um sorriso rasgado
que não me sai da lembrança.
E se ao reler o meu poema,
a recordo em todo o esplendor,
me corrói no corpo uma pena
de não a saber por inteiro,
não destinguir o bem do mal,
e questiono se meu olhar é verdadeiro
ou, porventura, até,
se a conheço tão bem afinal.
2 comentários:
Bela poesia !! Belo romantismo para um início de semana ... Beijocas !!
Deixo aqui um convite para mirar-se no meu "Espelho".
Interessante este seu BLOG.
Boa semana!
Escolha entre... beijos e abraços
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