Mãe querida,
Há pouco tempo, foi levada para longe de mim.
Tu bem sabes, que considero-me um bom tratador de palavras,
Mas não consigo encontrar uma sequer, para descrever com a devida intensidade, a dor que senti e que ainda sinto todos os dias...
Quando viajou para sempre, levou consigo parte da minha vida também.
Mãe adorada,
Ensinou-me tudo...
Mas foi no seu amor que aprendi também a amar.
Foi nos seus olhos e no seu rosto,
Que sempre encontrei a paz.
No seu colo, a segurança,
E no seu abraço a força para viver todas as vicissitudes.
E é na sua falta, que estou aprendendo a saudade, dura, vazia.
Eu, fraco que sou, dizia-te que sentia-me triste, desanimado...sem forças para continuar, pois a vida às vezes é muito dura...
Em meus momentos difíceis, dizia-te, que pensava não haver nada nesse mundo em que eu me sentisse capaz...
Tu ouvias-me...
Tua apenas sorria...
Depois abraçava-me, e dizia que eu não podia pensar assim, pois seu herói, eu era.
Hoje sei, mãezinha,
Tu foste minha Heroína.
Sempre serás...
Quantas vezes tu salvaste-me de mim mesmo?
Perfeita mãe, com todas as imperfeições de mulher.
Não sentirei mais o cheiro do seu café pela casa, quando eu ainda estava na cama...
Nem minhas mãos em seu cabelo,
Nem seu abraço
Nem o cheiro de rosas de seu perfume favorito...
Isso dói ainda mais quando eu lembro.
Alguns dias são mais amenos,
Outros machucam com essa dor que conheci quando você se foi...
A dor do vazio, da falta, da saudade.
Antes de adormecer, peço a deus que deixe-me ver seu rosto ao menos em meus sonhos...
Que deixe-me falar contigo, te abraçar...
Sei que apenas partiu antes de mim, e espero um dia poder te encontrar...
Mas pergunto-me quanto tempo?
Quando tempo para um dia ver-te novamente?
O que me consola, é que viveu o tempo suficiente, para que eu possa sentir o seu amor em minha vida...
E em alguns momentos sei que está perto, e te vejo nos olhos do meu irmão, que sente a mesma falta que sinto, e também o mesmo amor.
Com amor eterno,
De seu filho!
Há pouco tempo, foi levada para longe de mim.
Tu bem sabes, que considero-me um bom tratador de palavras,
Mas não consigo encontrar uma sequer, para descrever com a devida intensidade, a dor que senti e que ainda sinto todos os dias...
Quando viajou para sempre, levou consigo parte da minha vida também.
Mãe adorada,
Ensinou-me tudo...
Mas foi no seu amor que aprendi também a amar.
Foi nos seus olhos e no seu rosto,
Que sempre encontrei a paz.
No seu colo, a segurança,
E no seu abraço a força para viver todas as vicissitudes.
E é na sua falta, que estou aprendendo a saudade, dura, vazia.
Eu, fraco que sou, dizia-te que sentia-me triste, desanimado...sem forças para continuar, pois a vida às vezes é muito dura...
Em meus momentos difíceis, dizia-te, que pensava não haver nada nesse mundo em que eu me sentisse capaz...
Tu ouvias-me...
Tua apenas sorria...
Depois abraçava-me, e dizia que eu não podia pensar assim, pois seu herói, eu era.
Hoje sei, mãezinha,
Tu foste minha Heroína.
Sempre serás...
Quantas vezes tu salvaste-me de mim mesmo?
Perfeita mãe, com todas as imperfeições de mulher.
Não sentirei mais o cheiro do seu café pela casa, quando eu ainda estava na cama...
Nem minhas mãos em seu cabelo,
Nem seu abraço
Nem o cheiro de rosas de seu perfume favorito...
Isso dói ainda mais quando eu lembro.
Alguns dias são mais amenos,
Outros machucam com essa dor que conheci quando você se foi...
A dor do vazio, da falta, da saudade.
Antes de adormecer, peço a deus que deixe-me ver seu rosto ao menos em meus sonhos...
Que deixe-me falar contigo, te abraçar...
Sei que apenas partiu antes de mim, e espero um dia poder te encontrar...
Mas pergunto-me quanto tempo?
Quando tempo para um dia ver-te novamente?
O que me consola, é que viveu o tempo suficiente, para que eu possa sentir o seu amor em minha vida...
E em alguns momentos sei que está perto, e te vejo nos olhos do meu irmão, que sente a mesma falta que sinto, e também o mesmo amor.
Com amor eterno,
De seu filho!
Hugo Roberto Bher
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Meus amigos, o que vou dizer pode parecer clichê...mas ainda sim creio que vale a pena ser dito...
Muitas vezes vemos a vida tão atribulada...
Coisas banais que prejudicam nossos relacionamentos...
E assim não percebemos que nossa passagem por esta terra e fugaz...logo as pessoas nos deixarão, ou nós podemos deixá-las...
Precisamos ficar mais tempo juntos, expressar nossos sentimentos...cuidar...sentir o calor humano...
Porque daqui nada levamos, senão o amor e o bem, puros e simples.
2 comentários:
Que lindo Otário....
Obrigada pela visita.
Não é clichê, o que acabou de dizer,porque nós seres humanos só percebemos e damos valor quando temos uma perda na nossa vida. E quando existe essa perda acaba por morrer um bocadinho de nós próprios. Por muito que possamos tentar compençar os que nos restam e estão presentes, não conseguimos, talvez por egoismos, pois a saudade e ausencia é tao grande...só mesmo as recordações ...
Mas está lindo
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