Tempo Sem Ti, de Vera Sousa Silva

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.

Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo, nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona.

O beijo é importante. E se o beijo bate,se joga. Se não bate, "mais um Martini, por favor", e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama! Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói! Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer.A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se não quer se envolver,namore uma planta. É mais previsível. 

Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear, se apaixonar, ou se culpar ...


Dá uma passadinha aqui : http://crisrubintrance.blogspot.com.br/
http://aartedefazerbemfeito.blogspot.com.br/

ContraVersos pra Ela

Fique longe de mim!!
Nunca há de ouvir...
promessas de amor

farei a ti somente,
que sintas muita dor.
Eu morreria antes de
ser feliz ao teu lado.

Como poderia quiçá...
tu mostraste-me, mulher
que minh'alma é negra

Eu sempre te mostrei
As feridas que carrego
E tu apenas ignoraste

Te contei meu medo
Quando me viu sangrar,
Eu pude perceber
a partir daquele momento
eu Nunca amei

antes de te conhecer
tudo era real
menti pra mim quando acreditei:
Isso é verdade!

Hugo Roberto Bher

P.S. Leiam também de baixo para cima

Versos para meu deus

Tu desfaz,
do tempo que me faz,
clamar por você.

Não tenho,
tempo para desdenho,
olhai meu caminho.

Estou vazio,
tanto tempo no frio,
força já perdi.

Olhos fundos,
entre vários mundos
não existe luz.

Meus versos,
em outros universos,
não seriam dispersos...
nem tão perversos...

tampouco, em dores imersos.

Hugo Roberto Bher
#O Poeta do Escuro

PASSATEMPO/CONCURSO 

Afinal havia… 20

Acabo de fechar o PASSATEMPO/CONCURSO e, de seguida, vou proceder às contagens e apuramentos para encontrar a(o)s vencedora(e)s. Apenas estejam encontrada(o)s, aqui darei conta dos nomes.

Muito obrigado a todos os que concorreram, aguentando duas falsas partidas com uma paciência evangélica. Mas, ninguém é perfeito; de qualquer modo, já pedi desculpa a quem se sentiu prejudicada(o), e espero não falar mais nisso.

Como podem ver na gravura que aqui se publica os livros de uma das muitas prateleiras que cá por casa há, são 20, vinte. Respostas certas – valem um livro; as mais aproximadas – outro livro, até perfazerem os dez. Ou melhor, os doze, dado que o Fernando Luís Bandeira e o Júlio César Machado de Souza (dos PASSATEMPOS/CONCURSOS anulados) também ganharam um exemplar cada.

Para já é tudo; depois sairão os vencedores. Até logo.

Projecto A Arte descobre

Bom-dia!

Através de condução de inquéritos online, pretendo testar o meu conceito. Consiste em promover atelier de formação Artística nas áreas de desenho e pintura para a população juvenil e adulta. Como tal, para lançar a Associação, preciso de contar com apoio de grupo de pessoas e/ou instituições para juntas trabalharmos no projecto criativo e também saber qual o interesse das pessoas em adquirir formação em Artes Visuais.

Clique no link abaixo para preencher o questionário:

http://www.surveymonkey.com/s/GKP2LJQ

Luís Manuel Terêncio Esteves

A Pena do Poeta

Óh Deus, como sofre o poeta,
com seu demasiado sentir
seja por chorar ou sorrir
levando uma vida secreta.

Sempre visto como louco,
às margens do mundo,
vivendo como poucos
um silêncio profundo.

Afogando-se em versos,
em pensamentos incertos
confidenciando ao papel,
seu eterno companheiro fiel.

Entristece meu peito,
por assim desse jeito
como vêem os poetas.

De amar, são suspeitos,
malucos, esse é o conceito
outrora gênios seriam
eternos, alguns diriam;

recebemos a dádiva
de sermos diferentes;
em contraponto à maldição
de sermos incompreendidos.

Hugo Roberto Bher

desespero

... pedimos quatro cervejas e partimos rumo ao último andar. já sentados gritamos força e coragem, e as duas últimas gritaram novamente esperança quando nos olhamos enternecidos. e eu tentei, e enquanto tentava beijar - te num acto de puro desespero tu nada dizias.

e eu deixei de tentar.

bebi a minha cerveja num trago, e pensei suavemente em matar. porém, faltava-me a arma. olhei para o relógio, sentei-me novamente vago e sereno e..

pensei :

mato-te amanhã...

Qual foi o filme que você mais odiou?

Sonhando Acordado (The Good Night), com Penelope Cruz e Ewan McGregor. Roteiro lento e sonolento. Você sonha dormindo mesmo com esse filme.

Curiosidade tem limites?

Teatro de Sombras

Não há mudança, no embalo da dança,
com movimento sutil, a me embalar
a cortina se fecha, tu não deixas brecha,
com precisão de flecha, a me acertar.
Atrás das cortinas, pego-me a calar
para esse espetáculo, nosso, particular.

És tu sombra fria, forte e vazia,
que da luz quer longe me manter.
Vou me perdendo, sem rumo correndo
assim percebendo, mesmo sem querer,
que assim desse jeito, é difícil vencer
e não posso ser fraco, não posso ceder.

Do anoitecer, até antes do amanhecer,
és Rainha, e nesse teatro, reina soberana.
Rápido caminha, e meus passos adivinha.
Às vezes confidente minha, como quem ama,
outras vezes me sufoca, me engana.
Seguimos assim, nossa relação insana.

Teatro das sombras, oras me assombra.
Fico paralisado perante o púbico meu,
escuridão desconhecida, solidão incontida
minh'alma destemida, perdida no breu.
Estranhamente meu público cresceu.
Em suma, és tu sombra, parte do meu Eu.


Hugo Roberto Bher.

Vídeo/Poema Súplicas

Lançamento do Livro “Marcha atrás”, de Mário Nóbrega

A Presidente da junta de Freguesia da Alcântara, Dr.ª Isabel Leal de Faria, o autor, Mário Nóbrega, e a Lua de Marfim têm o grato prazer de convidar V. Ex.ª a estar presente no Lançamento do Livro “Marcha atrás”, que terá lugar dia 26 de Março de 2011, pelas 16:30H, no Auditório da Junta de Freguesia de Alcântara, sito na Rua dos Lusíadas n.º 13, em Lisboa.

Obra e autor serão apresentados pelo Dr. Ernesto Ferreira da Silva

Gratos pela sua preferência.

Sinopse:

“Marcha atrás vem minorar a escassez de produções literárias sobre o histórico bairro de Alcântara, um dos mais emblemáticos de Lisboa.” do prefácio de Ernesto Ferreira da Silva

Breve biografia do autor: Mário Nóbrega

Nasceu no dia 16 de Janeiro de 1950, em Lisboa, na Rua da Cruz a Alcântara, de onde saiu aos 22 anos de idade.

Fez os seus estudos na Escola Técnica Elementar Francisco de Arruda e na Escola Comercial Ferreira Borges.

Começou a trabalhar aos 14 anos, numa companhia de seguros, e os seus primeiros passos no jornalismo foram dados aos 22 anos, em O Primeiro de Janeiro, seguindo-se um périplo por Jornal de Notícias, Gazeta dos Desportos, Golo, O JOGO (em todos trabalhou por duas vezes) e o diário. Teve, também, uma colaboração esporádica no Diário de Lisboa e no Público. O seu ingresso nos quadros de A BOLA aconteceu em Julho de 1993.

Neste seu trajecto de 39 anos no mundo do jornalismo desempenhou as funções de redactor principal, editor, subchefe e chefe de redacção.