simplesmente porque amo.
Amo-a tanto detestando,
sem detestar assim tanto.
E os dias passam e o sol se esconde
tal eu me escondo cá dentro,
esperando que me ilumine
num certo espaço,
um momento.
E foge o tempo e a vida corre
com pernas longas e gastas
e no papel o nada morre
em letras velhas, atarefadas.
No novo 'eu'.
E sem detestar assim tanto,
simplesmente porque amo:
amo-a tanto detestando,
detesto-a de tanto amar.
Aconteceu.
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