Quando sinto que a alegria me chama, perco-me invadido que nem outra chama, esta que arde, inflame e invade, todo o meu ser, o meu eu, num instante. Corro para o mundo e abraço-o, só com o dedo mindinho, o mundo não parece tão grande nem eu já tão pequenino.
E o dedo, pequeno, curvado, apoia-o que nem um berlinde e a outra mão, do mesmo lado, mergulha e proclama: 'A mim vinde!'. E somos dois em um, só num ser: eu sustento o teu mundo no meu e tu és sustenta da terra ao céu. E, juntos, dominamos o globo, vives tu quando eu morro e vivo eu quando te vais, somos tal unha e dedo, nem mais, nem menos: o mundo só avança se nós querermos.
E quando o Pestana me atinge e o meu corpo cai redondo, rebolo múltiplo na cama e guardo no bolso o meu mundo. Mas nunca nos separamos pois, dormindo, ainda sonho contigo, separo-me do real e sigo: é isso que faz um amigo.
Mesmo não tendo como te quero, a tristeza não me invade porém; prefiro um amigo como tu que tantos diferentes a uns cem. Pois, hoje, já posso dizer - e roubar a quem o diz:
'Hoje sou um Homem novo, hoje acordei feliz!'
E o dedo, pequeno, curvado, apoia-o que nem um berlinde e a outra mão, do mesmo lado, mergulha e proclama: 'A mim vinde!'. E somos dois em um, só num ser: eu sustento o teu mundo no meu e tu és sustenta da terra ao céu. E, juntos, dominamos o globo, vives tu quando eu morro e vivo eu quando te vais, somos tal unha e dedo, nem mais, nem menos: o mundo só avança se nós querermos.
E quando o Pestana me atinge e o meu corpo cai redondo, rebolo múltiplo na cama e guardo no bolso o meu mundo. Mas nunca nos separamos pois, dormindo, ainda sonho contigo, separo-me do real e sigo: é isso que faz um amigo.
Mesmo não tendo como te quero, a tristeza não me invade porém; prefiro um amigo como tu que tantos diferentes a uns cem. Pois, hoje, já posso dizer - e roubar a quem o diz:
'Hoje sou um Homem novo, hoje acordei feliz!'
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